Bomba no Riocentro!
Na noite de 30 de abril de 1981 um carro carregava a bomba fora visto na tarde daquele dia estacionado em restaurante ao lado de tantos outros, desses carros saíram quinze homens armados que estudaram um mapa em uma mesa do estabelecimento, após notar que estavam armados os funcionários acionaram a policia que limitou-se a anotar as placas dos carros pois estavam em menor numero enquanto pedia reforços. Mas os carros levando os quinze homens saíram do local antes que outros policiais chegassem.
No dia do ocorrido, várias placas que ficavam no trajeto do Riocentro foram vandalizadas com a sigla VPR, é provavel que foram os envolvidos no caso que picharam enquanto iam para o pavilhão. VPR é a Vanguarda Popular Revolucionária, um grupo contrario, e isso foi feito na tentativa de por a culpa nos militantes de esquerda pelas explosões das bombas.
O Puma levava dois passageiros, o capitão Wilson Luís Alves Machado e o sargento Guilherme Pereira do Rosário. O sargento Rosário era treinado em montagem de explosivos.
Quando o carro estava parado no estacionamento do Riocentro provavelmente a caminho de implantar a bomba, o artefato explodiu antes do que se previra. A explosão causou um grande ruído no estacionamento muitas pessoas se aproximaram para ver o que havia ocorrido e encontraram um carro com o teto inflado e portas arrebentadas, surpreendentemente o capitão machado sobreviveu já o sargento Rosário, que deveria estar com a bomba em seu colo, morreu durante a explosão.
A explosão não fora ouvida pelo público que assistia o show dentro do Riocentro. Já a segunda explosão, que aconteceu na caixa de força da estação elétrica, pôde ser ouvida no pavilhão como um som abafado. Os artistas só eram avisados sobre o atentado à medida que deixavam o palco e de forma discreta. A platéia só foi informada perto do final do show, quando o compositor e cantor Gonzaguinha subiu ao palco e disse: "Pessoas contra a democracia jogaram bombas lá fora para nos amedrontar" mal sabia o cantor que na verdade por pura sorte não esteve presente em um atentado. Durante a explosão, as 21 h, cantava Elba Ramalho.
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